Crise 2008 ... Uma sinopse do amanhã ...

As causas da crise de 2008 além da farra financeira do neoliberalismo tem fundamentos macroeconômicos  mas com  divergências entre os economistas no tocante aos seguintes pontos:

Governo dos EUA com política fiscal expansionista;
Economia Brasileira como exemplo do enfrentamento da conjuntura adversa da crise 2008


  • O gráfico abaixo exemplifica a economia Estado Unidense entre 1997 até 2016


o governo Reagan fez política fiscal de redução de impostos mas não teve a contrapartida nas reduções dos gastos do governo que culminaram em déficits no orçamento e apenas uma década após no governo BUSH PAI e posteriormente no governo Clinton aumento de impostos e um severo controle nos gastos governamentais e aliado a acréscimo rápido na produtividade no final dos anos 1990 impulsionou o nível de renda e conseqüentemente o incremento da poupança nacional.
O contexto básico do seja o déficit público que é o governo GASTA e o ARRECADA mas temos três conceitos que complementam entre si: 

  • Déficit nominal
  • Déficit operacional
  • Déficit primário
Uma questão primordial Todavia, quando a economia não opera a pleno emprego dos fatores, a restrição ao aumento da taxa de investimento seria física, como o exemplo da  economia brasileira e com o agravento da crise dos derivatios em 2008  a capacidade instalada foi comprometida como podemos visualizar no grafico abaixo:

Elaborado de acordo com os dados do Ipeadata

A crise de 2008 atingiu com maior intensidade no Brasil a partir do mesmo ano com as seguinte consequências:
  • Saídas de capitais estrangeiros da bolsa de valores;
  • Aumentos das remessas de lucros e dividendos por parte de subsidiárias das empresas multinacionais;
  • Retração do mercado de crédito domestico;
  • Limitação extrema da liquidez no mercado bancario.
O governo LULA diante deste quadro econômico preste a escassar a próprio sociedade brasileira  fez medidas para reverter  os nefastos efeitos da crise 2008, que foram as seguinte:
  •  Reforço à liquidez do setor bancário ;
  • Linha tempóraria de crédito as expotações;
  • Intervenções do Banco Central do Brasil no mercado cambial;
  • Estímulo à expansão do crédito por parte dos bancos públicos;
  • Redução do imposto federal IPI(Imposto sobre produtos industrializados) como automoveís, eletrodomesticos, produtos de materiais de contrução;
  • Ampliação do prazo de recebimento do seguro desemprego;
  • Criação do programa habitacional popular MINHA CASA MINHA VIDA.
O gráfico acima ilustra o contexto  após setembro de 2008 a capacidade instalada ainda obteve dois meses sem queda brusca mas foi gradual como ver no quadro abaixo:

ano/mês                                       capacida instalada        

2008.08 86,60
2008.09 86,30
2008.10 86,30
2008.11 85,20
2008.12 80,60
2009.01 76,70
2009.02 77,00
2009.03 77,10
2009.04 77,60
2009.05 78,70
2009.06 79,00
2009.07 79,80
2009.08 81,60

O quadro acima mostra que após UM TRIMESTRE os efeitos são sentidos deixando a capacidade instalada ABAIXO do patamar de 80%  e tendo dois trimestres consecutivos neste contexto é notorio que as ações do GOVERNO LULA evitaram um colapso total da economia pois as medidas foram de cunho keynesiano de ESTÍMULO A ECONOMIA  para as expectativas dos agentes econõmicos não fossem retraídas e sim o oposto com isso já no primeiro trimestre de 2009 na reposição do capital físico teve o percentual de 17%.
As politicas do governo LULA de cunho keynesiano foi essencial para a crise 2008 não fosse SISTÊMICA ou seja contaminação em toda economia e criando um caos econômico de proporções terríveis, pois a mentalidade neoliberal é obtusa sem a perspectiva de algo maior ou seja no efeito DOMINÓ que determinadas ações fazemno bojo da economia que desde os anos 1930 pós crise 1929 foram feitas para alavancar a economia.


                                   

                                     

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