A economia real do Brasil

Hoje assistindo ao canal da TV paga GLOBONEWS o programa da jornalista Míriam Leitão que afirmava que estamos em período de ESTAGFLAÇÃO, então vamos ver a definição do que seja  ...

ESTAGFLAÇÃO. Situação na economia de um
país na qual a estagnação ou o declínio do nível
de produção e emprego se combinam com uma
inflação acelerada. O fenômeno contraria a teoria
clássica segundo a qual a inflação tenderia
a declinar com o aumento do desemprego. Fenômeno
típico do pós-guerra, a estagflação tem
se acentuado em quase todas as economias capitalistas
desenvolvidas depois da chamada crise
do petróleo (1973-1979). As medidas essencialmente
monetaristas adotadas pelos governos
norte-americano e britânico para reverter essa
tendência têm sido acompanhadas, no entanto,
por considerável elevação dos preços, dos índices
de desemprego e da recessão econômica. Entre
1963 e 1966, o Brasil atravessou um período
de estagflação quando o PIB chegou a diminuir
(1964-1965) e a inflação ainda não havia sido
dominada. A partir de 1981, o fenômeno reapareceu
com inusitada força, permanecendo até o
primeiro semestre de 1984. Depois da fase de
crescimento correspondente ao biênio 1985-1986,
a estagflação voltou a caracterizar a economia
brasileira com índices inflacionários elevados e
um crescimento do PIB pequeno. A partir de
1994, com a introdução do Plano Real e da reforma
monetária (advento do real), a inflação
baixou consideravelmente e o PIB voltou a crescer
de forma expressiva.

Portanto a caracterização acima já coloca em xeque a postura da Globonews que procura de todos meios fazer o terrorismo econômico,  para que a INFLAÇÃO ESTEJA ALTA teria que passar dos 5% AO MÊS e estamos nem com 7% de inflação ao ano que podemos inserir que a manipulação com pessoas leigas ao ECONOMÊS é gritante !!!
Vejam o gráfico que fiz manualmente para ilustra o que falei ...
Fonte Elaboração própria a partir do site do Ipeadata

Os neoliberais de sensibilidade social zero nem cogitam o TRADE OFF  que mesclar a inflação e o desemprego  que na era FHC saltou de 7,9% para 11,90%  com efeito de baixar inflação com aumento de juros e na era Lula  com a inserção da sensibilidade social e aliada politicas keynesianas é notório a queda da inflação em conjunto com o desemprego, ou seja é possível "balizar" a economia e pensar que os feitos de qualquer ação tem um ELEVADO CUSTO SOCIAL  que antes nem era colocado na equação é simplesmente fazia os ajustes na economia e os mais humildes pagavam um alto preço.
Temos que ter em mente que a postura neoliberal que foi apresenta no programa da Miriam Leitão é ter pensar apenas no contexto frio da economia e ver qual seria a proporção de  desemprego com um ajuste clássico de aumentar juros , cortar gastos governamentais e aumentar tributos sem pesar o ônus social destas ações pois quem faz política econômica deve pesar todos os fatores sejam econômicos e sociais medir qual e melhor da composição do TRADE OFF melhor adequada a ter o menor impacto social aos mais humildes.

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