Menos educação igual MAIS manipulação .... o IDEB insere isso ?


O que é o Ideb

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep em 2007 e representa a iniciativa pioneira de reunir num só indicador dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações. Ele agrega ao enfoque pedagógico dos resultados das avaliações em larga escala do Inep a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e que permitem traçar metas de qualidade educacional para os sistemas. O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb – para as unidades da federação e para o país, e a Prova Brasil – para os municípios.

Para que serve o Ideb

Com o Ideb, ampliam-se as possibilidades de mobilização da sociedade em favor da educação, uma vez que o índice é comparável nacionalmente e expressa em valores os resultados mais importantes da educação: aprendizagem e fluxo. A combinação de ambos tem também o mérito de equilibrar as duas dimensões: se um sistema de ensino retiver seus alunos para obter resultados de melhor qualidade no Saeb ou Prova Brasil, o fator fluxo será alterado, indicando a necessidade de melhoria do sistema. Se, ao contrário, o sistema apressar a aprovação do aluno sem qualidade, o resultado das avaliações indicará igualmente a necessidade de melhoria do sistema. O Ideb vai de zero a dez.
O Ideb também é importante por ser condutor de política pública em prol da qualidade da educação. É a ferramenta para acompanhamento das metas de qualidade do PDE para a educação básica. O Plano de Desenvolvimento da Educação estabelece, como meta, que em 2022 o Ideb do Brasil seja 6,0 – média que corresponde a um sistema educacional de qualidade comparável a dos países desenvolvidos.
O Ideb é mais que um indicador estatístico. Ele nasceu como condutor de política pública pela melhoria da qualidade da educação, tanto no âmbito nacional, como nos estados, municípios e escolas. Sua composição possibilita não apenas o diagnóstico atualizado da situação educacional em todas essas esferas, mas também a projeção de metas individuais intermediárias rumo ao incremento da qualidade do ensino.
As metas são exatamente isso: o caminho traçado de evolução individual dos índices, para que o Brasil atinja o patamar educacional que têm hoje a média dos países da OCDE. Em termos numéricos, isso significa evoluir da média nacional 3,8, registrada em 2005, para um Ideb igual a 6,0, na primeira fase do ensino fundamental.
Foi o Inep quem estabeleceu parâmetros técnicos de comparação entre a qualidade dos sistemas de ensino do Brasil com os de países da OCDE. Ou seja, a referência à OCDE é parâmetro técnico em busca da qualidade, e não um critério externo às políticas públicas educacionais desenvolvidas pelo MEC, no âmbito da realidade brasileira.

Metas são diferenciadas para cada rede e escola. As metas são diferenciadas para todos, e são apresentadas bienalmente de 2007 a 2021. Estados, municípios e escolas deverão melhorar seus índices e contribuir, em conjunto, para que o Brasil chegue à meta 6,0 em 2022, ano do bicentenário da Independência. Mesmo quem já tem um bom índice deve continuar a evoluir. No caso das redes e escolas com maior dificuldade, as metas prevêem um esforço mais concentrado, para que elas melhorem mais rapidamente, diminuindo assim a desigualdade entre esferas. O Ministério da Educação prevê apoio específico para reduzir essa desigualdade.

Agora irei inserir  a primeira serie de notas do NORDESTE para comparar com a Paraíba ...

 Estado                                                                                            2005   2007   2009    2011

Alagoas .........................................................................................   2,5    3,3      3,8       4,2
Bahia .............................................................................................  2,7    3,4       4,4       4,9
Ceara ............................................................................................. 3,2     3,8       4,4       4,9
Maranhão ........................................................................................ 2,9     3,7      3,9       4,1
Paraíba ...........................................................................................  3,0     3,4      3,9       4,3
Piauí ................................................................................................  2,8    3,5      4,0      4,4
Pernambuco ......................................................................................  3,2    3,6     4,1       4,3
Rio Grande do Norte ...........................................................................  2,7    3,4     3,9       4,1
Sergipe ..............................................................................................  3,0    3,4     3,8       4,1

Agora as notas dos estados de maior PIB do Brasil e os melhores IDH ( Índice de desenvolvimento Humano )

Estado                                                                                                 2005  2007   2009   2011

São Paulo ...........................................................................................   4,7   5,0      5,5      5,6
Rio de Janeiro .....................................................................................   4,3   4,4       4,7      5,1
Rio Grande do Sul ...............................................................................   4,3   4,6       4,9     5,1

De acordo com o que foi relato acima no PORTAL DO INEP http://portal.inep.gov.br/web/portal-ideb/o-que-sao-as-metas  a média nacional em 2005 já era de 3,8 portanto podemos ver que NENHUM  estado do nordeste estava qualificado nesta média, mas os estados que listei superavam está média, mas por que?
Posso dar meu depoimento pois estudei na zona oeste do Rio de Janeiro na escola chamada Rubem Berta no bairro de Bangu vejam as notas do IDEB 

escola                                                                                                  2005    2007    2009   2011

Rubem Berta ....................................................................................    3,3       4,0       5,0      5,6

A escola Rubem Berta na época que estudei nos 1980 possuindo a estrutura completa de 4 andares e um anexo de quadra poli esportiva com banheiros e vestuários masculinos e femininos sendo o ultimo andar com auditório e laboratório de química e física  e todos os professores já tinha formação superior a partir da atual sexta série ...  o ensino ao chegar aqui em João Pessoa percebi que era muito diferente tanto pela falta de infra estrutura física como o suporte aos professores que praticamente inexistia ...

Voltamos ao que está implícito nas notas do IDEB .... o que a melhoria da educação pode nós legar para as futuras gerações ??? Por que os estados do Nordeste e a nossa Paraíba levou  quatro anos para almejar a média nacional de 2005 ??? A educação foi prioridade no contexto das sociedades do Nordeste e paraibana?

 Agora irei listar algumas cidades da paraíba começando pela capital com as  notas do IDEB ... vejam ...
Cidade                                                                                                      2005   2007  2009  2011

João Pessoa .........................................................................................    3,1      3,5     3,9     4,4
Santa Rita ............................................................................................    2,6       2,7     3,3     3,7
Bayeux ................................................................................................     2,7       2,9     3,3     3,9
Campina Grande ...................................................................................     3,1       3,4      3,8    4,2
Cajazeiras .............................................................................................    2,4       3,3      3,6    3,9
Guarabira ..............................................................................................     2,8      3,4      3,4    3,7
Monteiro ................................................................................................    3,7       3,8      3,7    4,4
Patos ....................................................................................................     2,7      3,4      3,9     4,2
Cabedelo ...............................................................................................     2,5      3,6    3,8      3,9
Conde .....................................................................................................    2,8      3,0      3,9     3,8
Picuí .......................................................................................................    2,7     3,3       3,7     4,9

Podemos inserir que a maioria da cidades da Paraíba inserida na lista acima apenas superou a média nacional do IDEB após quatro anos, mas com destaque para Santa Rita e Guarabira que ainda não superando a média nacional de 2005 ... isso é reflexo do que?  A prioridade na educação existe ou insere que a educação pode ser algo " perigoso" no contexto de acabar com os feudos políticos ?

Deixarei aos meus leitores continuar essa reflexão ..que para uns será de impacto e outros nem tanto assim 


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